A força de mulher está cada vez mais presente no empreendedorismo brasileiro, sendo comprovada em várias pesquisas que, inclusive, já mostram índices que superam os do público masculino.
O que antes nascia como atividade informal, apenas para complementar a renda familiar, hoje se tornou algo mais estruturado, uma escolha que traz autonomia, realização pessoal e gera emprego para tantas outras pessoas.
E para ter essa força de mulher é necessário se especializar, planejar e ter todo o foco necessário para insistir, até mesmo quando as coisas não saírem como o esperado.
Ainda não? Então, vamos explicar… as mulheres vêm lutando há anos por igualdade social e por mais espaço no mercado de trabalho que, desde o início dos tempos, sempre foi liderado por homens. Mas com tantas lutas e pautas importantes, o público feminino vem ganhando espaço no empreendedorismo.
Segundo dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada pelo Sebrae, 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil e, em 2018, 34% eram donas do seu próprio negócio.
Ainda de acordo com o levantamento, o empreendedorismo tem despertado maior interesse nas mulheres. Ou seja, a proporção de empreendedores novos – que têm um negócio com menos de 3 e 5 anos – é maior entre elas, com 15,4% contra 12,6% do público masculino.
Elas também ocupam 48% dos Microempreendedores Individuais (MEI) no país e os setores mais aclamados são: estética, moda, beleza e alimentação – trabalhando em casa ou no próprio restaurante.
Já o Global Entrepreneurship Monitor (GEM), mostrou na edição de 2018, que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, ou seja, aqueles com menos de 42 meses de existência. A pesquisa analisou dados de 49 países.
Contribuindo para o crescimento econômico do país e geração de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também a sociedade, pois quando as mulheres alcançam autonomia, elas não precisam se submeter a relacionamentos abusivos, pois não dependem mais dos companheiros para se sustentar ou sustentar a família.
Além disso, a força de mulher também transforma as empresas, diversificando maneiras de pensar, estratégias e tomada de decisões, sendo percebida no cotidiano, por colegas e clientes.
Sendo assim, surgiram muitas empresárias que são consideradas influência e inspiração, como Luiza Trajano, por exemplo. Histórias como a dela servem para inspirar e mostrar que o caminho é árduo, mas também é vantajoso e dá bons frutos.
Apesar de ser um cenário positivo, o empreendedorismo feminino ainda luta por muitos avanços. Confira a seguir os principais desafios:
Ainda há muito machismo que gera discriminação no ambiente de trabalho e diferença de oportunidades em relação aos homens. Mas é algo que já virou tema de discussão há anos, afinal, não dá para viver mais assim em pleno século XXI.
Muitas mulheres que são empreendedoras também são mães, sendo assim precisam conciliar a vida pessoal com a profissional, sem divisão de responsabilidades – em alguns casos. Parece assustador, mas na verdade é DESAFIADOR E POSSÍVEL.
Segundo dados da Rede Mulher Empreendedora (RME), 53% das empreendedoras brasileiras são mães, sendo que a maioria busca horários flexíveis, que permitam conciliar essa dupla jornada.
Se você conseguir realizar uma gestão eficiente de tempo e com a divisão de responsabilidade entre os membros da família, a força de mulher ficará mais evidente, podendo dar um “gás” na sua empresa.
O medo pode ser o maior inimigo da força de mulher, sendo assim, lembre-se que fracassar faz parte, mas desistir jamais.
Para melhorar a autoconfiança, você pode fazer cursos que trabalham essa habilidade ou começar a fazer terapia, o que é essencial e que todos deveriam fazer. Aliás, a saúde mental é fundamental.
Separamos algumas características que compõe o perfil da mulher empreendedora brasileira:
Informações retiradas do site oficial do Sebrae.
A força de mulher também pode se potencializar através de apoio e, por isso, separamos aqui dois grupos que te ajudarão. Confira:
Presente desde 2013 no mercado, o Grupo Mulheres do Brasil conta com profissionais de diversos segmentos. O grupo é liderado pela empresária Luiza Trajano, citada anteriormente como inspiração, e conta com mais de 64 mil participantes.
O grupo atua em diversas frentes e possui comitês para administrar cada uma delas, capacitando empresárias e compartilhando vivências.
Idealizada em 2010 por Ana Lúcia Fontes, a rede surgiu durante o ‘Programa 10 mil Mulheres da FGV’. Mas foi em 2017 que o projeto começou a crescer, dando origem ao Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação feminina.
O objetivo é empoderar e dar liberdade financeira às mulheres, garantindo condições melhores em suas vidas pessoais e profissionais.
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