Cinco de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente, data que traz muitas reflexões à tona. Uma delas é como colocar em prática a sustentabilidade econômica? Se você ainda não sabe, o conteúdo a seguir é para você.
Sabemos que separar o lixo reciclável é importante, mas não devemos parar por aí… há tantas outras práticas que podem contribuir positivamente para o meio ambiente e, consequentemente, para o seu bolso. Por isso, hoje você irá conhecer a sustentabilidade econômica.
Segundo o livro ‘Estratégias de transição para o século XXI’, de Ignacy Sachs, a sustentabilidade econômica é “a alocação e o gerenciamento eficiente dos recursos e de um fluxo constante de investimento públicos e privados”. Mas para outros, inclusive especialistas do setor, a sustentabilidade econômica é quando o ser humano deixa de ter um preço para cultivar a dignidade.
Após conhecer a definição deve estar se perguntando o que o “lá” tem a ver com o “cré”, não é mesmo? Continue a leitura para entender.
Ainda de acordo com Sachs, a eficiência econômica é “ultrapassar os malefícios gerados pelas dívidas externas e pela perda de recursos financeiros”. Sendo assim, este conceito nada mais é que a ausência de um sistema efetivo, equilibrado e com segurança, faltando se regenerar como na natureza.
Então, a sustentabilidade econômica entra a partir daí para equilibrar o sistema. Como? Através de algumas práticas que são baseadas nos pilares da sustentabilidade.
A sustentabilidade conta com três pilares, sendo: social, econômico e ambiental. A seguir, vamos explicar o que cada um deles representa.
Social
É todo capital humano que está, direta ou indiretamente, relacionado às atividades desenvolvidas por uma empresa. Ou seja, funcionários, público-alvo, fornecedores e toda sociedade em geral. Sendo assim, é importante pensar em ações que vão além de férias e benefícios aos funcionários e pensar na comunidade em geral.
Com a afirmação anterior fica mais claro que as ações voltadas para a sociedade devem proporcionar um ambiente melhor, visando a qualidade de vida, como: ações para crianças carentes, projeto de reciclagem que gere renda às pessoas, entre outras tantas, por exemplo.
Econômico
Aqui entra a sustentabilidade econômica e vamos explicar o motivo.
Para ser economicamente sustentável, é necessário produzir, distribuir e oferecer seus produtos ou serviços de modo que estabeleça uma relação de competitividade justa em relação aos demais concorrentes no mercado, além de não provocar um desequilíbrio nos ecossistemas ao seu redor.
Ambiental
A sustentabilidade ambiental se refere às condutas que, direta ou indiretamente, trazem algum impacto no meio ambiente, seja a curto, médio ou longo prazo.
Este tópico é o mais comum e que talvez você conheça melhor, pois se encontram facilmente manchetes de empresas que adotaram medidas para recuperar o meio ambiente, como plantio de árvores, redução na emissão de gases poluentes, entre outras.
A ambiental, semelhante à sustentabilidade econômica, tem como objetivo minimizar todos os impactos ambientais.
Sabemos que reformar uma empresa exige bastante disponibilidade e planejamento financeiro, algumas empresas até optam pelo consórcio de serviços, mas agora vamos abordar uma temática que pode baratear a sua reforma e está ligada à sustentabilidade econômica.
Reaproveitamento de materiais na construção civil
O reaproveitamento de materiais dentro da construção civil está cada vez mais popular, isso porque é mais vantajoso financeiramente falando e ainda ajuda o meio ambiente.
O reaproveitamento de materiais é um dos grandes tópicos mundiais e, atualmente, está relacionado à sustentabilidade econômica e social. E pode ser aplicada através da construção de móveis, decoração, reciclagem e aproveitamento de sobras.
No interior de São Paulo, em Jundiaí, por exemplo, o modelo de reciclagem de resíduos da construção civil gerou economia de R$ 2,8 milhões em seis meses ao transformar resíduos em materiais para obras públicas.
Nomeado como Resíduo da Construção Civil (RCC), o município de Jundiaí economizou, no primeiro semestre de 2021, cerca de R$ 2,8 milhões. Os valores correspondem ao que seria gasto na compra de materiais para obras civis feita na cidade, como na aplicação de asfalto ecológico em ruas, avenidas e estradas, além da construção de praças.
No ano anterior, também foi possível notar porcentagens positivas: a economia em 12 meses foi de R$ 7,3 milhões.
Os dados citados acima são da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos do município.
Portanto, deixamos aqui a prova de que é possível reformar a sua empresa economizando e fazendo bem ao meio ambiente.
Mesmo que você, um(a) empresário(a) de sucesso, opte em reaproveitar resíduos em sua obra, é necessário prestar atenção em alguns pontos, como:
E aquela dica extra que você merece: tenha um planejamento financeiro. O objetivo é economizar, então se planeje para não ficar no vermelho. A saúde financeira da sua empresa é importante.
Para mais dicas sobre reformas em geral, acesse o nosso blog. O artigo acima conta com informações do portal ‘Ecycle’, ‘Tera Ambiental’ e página oficial da Prefeitura de Jundiaí.