Nesse texto, vamos falar sobre as mulheres que são profissionais liberais e como elas aprenderam a aplicar a educação financeira e controlar suas finanças.
Estas profissionais são conhecidas como trabalhadoras independentes e empresárias individuais – que podem trabalhar com várias empresas em regime de prestação de serviços, sem pertencer ao quadro de funcionários de uma única companhia.
As profissionais liberais têm nível técnico ou universitário e pertencem a ordens profissionais, como médicas, jornalistas, administradoras de empresas, fotógrafas ou advogadas, por exemplo.
Como já era de se imaginar o público feminino está presente nesta categoria, conquistando cada vez mais o seu espaço.
Mas colher bons rendimentos de forma independente só é possível graças à educação financeira.
Há muita gente que associa educação financeira para mulheres com gastos ou consumismo em exagero, mas não é nada disso!
A educação financeira para mulheres envolve conquistar uma boa saúde financeira, de forma independente e capaz de conquistar seus objetivos profissionais e pessoais de curto, médio e longo prazos.
Com a educação financeira, as brasileiras passaram a ter acesso a ideias, práticas e disciplinas que contribuem para seus objetivos. Nela, é possível aprender a poupar, organizar e planejar, sem depender de terceiros ou recorrer a restrições desnecessárias.
Além do conhecimento e poder econômico, as mulheres também adquirem conhecimento político, tornando ainda mais fáceis as escolhas do dia a dia profissional.
Segundo uma pesquisa feita pelo Grupo UBS, a cada 10 mulheres, oito terão que gerir seu próprio dinheiro em algum momento da vida.
Portanto, a independência financeira também é um meio de empoderamento. Ter o seu próprio dinheiro faz com que as mulheres cada vez mais invistam em seu futuro, seja profissional ou pessoalmente. Além disso, a educação financeira contribui para que as mulheres aprendam a poupar e fazer um fundo de emergência – que pode ser útil em momentos como este, de crise sanitária, social e econômica no país.
Mas, apesar de cuidar das próprias finanças, 80% das mulheres ainda se consideram iniciantes quando se trata de investimentos, de acordo com dados da Organização Mundial do Trabalho (OIT).
E, pensando nisso, surgiram diversas opções no mercado como o consórcio, o financiamento e os empréstimos voltados para mulheres, oferecidos pelas mais diversas instituições financeiras.
A Organização das Nações Unidas (ONU) determinou princípios do empoderamento feminino no Pacto Global. Veja a seguir aqueles que estão relacionados diretamente com a educação financeira:
Estes são alguns dos princípios que reforçam a liberdade financeira que cada mulher tem. Afinal, o nosso lugar é onde nós quisermos!
Com a educação financeira, elas podem optar por aderir a um consórcio com grupos prioritariamente de mulheres e realizar seus sonhos, desde a reforma de um imóvel até um intercâmbio para aprender outra língua e vivenciar uma nova cultura.
O consórcio funciona da seguinte forma:
As consorciadas pagam parcelas mensais, conforme o prazo determinado, e participam de assembleias, onde poderão ser sorteadas ou darem lances para receber a carta de crédito antes de quitar o investimento.
O consórcio pode ser utilizado para compra de automóveis e imóvel, como a maioria das pessoas já conhecem, porém também serve para pagar viagens, estudos, intercâmbio, tratamento odontológico, cirurgia plástica, entre outros sonhos que cercam grande parte das mulheres empoderadas.
O consórcio para serviços teve um aumento de busca em 2020 e os créditos totais concedidos cresceram 171% em relação a 2019, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
Ainda de acordo com o levantamento, existem quase 160 mil participantes ativos neste momento.
Com a educação financeira, as mulheres ganham independência podendo dar o pontapé inicial para a realização do seu sonho com um consórcio.
Quando se tem uma educação financeira, fazer um consórcio torna ainda mais fácil encontrar a disciplina necessária para guardar dinheiro. Afinal, o consórcio também funciona como “uma poupança de valores” para quem não tem urgência de uso da renda ou possui pouca disciplina para não mexer nos investimentos.
O consórcio pode ter duração de 12 a 180 meses, dependendo do tipo e plano. O consórcio de serviços, por exemplo, acaba tendo planos com prazos menores, que pode variar de 1 ano a 3 anos. O valor de cada cota de consórcio é basicamente o valor da própria carta de crédito parcelada, somado a uma taxa de administração. As taxas podem variar de acordo com a administradora escolhida.
O investimento é conhecido por ser mais justo que um financiamento. Ao final do pagamento de um financiamento, ao fazer as contas de quanto foi pago, a somatória pode dar 3 vezes ou mais o valor que contratou. Apesar do consórcio não disponibilizar o crédito de imediato, é uma forma mais barata de conseguir o crédito que precisa.
No entanto, a entrega do bem pode demorar um pouco e depende de sorte ou de um leilão.
O consórcio também conta com aprovação de crédito e, se o participante tiver o perfil de crédito recusado após ser contemplado, pode ser obrigado a esperar até o fim do grupo para conseguir o crédito após o pagamento de todas as parcelas. Isso ocorre para garantir a segurança financeira do grupo de consorciadas.
É preciso checar com cuidado cada administradora do consórcio, antes de entrar em um grupo, consulte se a empresa é certificada pelo Banco Central e associada a ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio). Além disso, veja o ranking de reclamações que o Banco Central disponibiliza. É uma forma segura e transparente de saber com quem você está investindo.