Para planejar seu futuro e realizar seus sonhos, investir tempo na gestão das suas finanças é sempre o primeiro passo para quem decide guardar dinheiro. Parece difícil? Que nada! Te ajudamos com 6 passos para você começar a poupar agora.
Confira nossas dicas para colocar suas finanças em ordem.
Se você não tem o hábito de controlar sua grana, a hora é agora. Comece com um calendário financeiro completo e detalhado de tudo o que entra e sai da sua conta (e da sua carteira!). Nessa hora, entra desde o cafezinho na padaria até despesas como aluguel, água, luz, parcela do carro, etc.
Sim, vai dar trabalho dessa primeira vez. Mas se você colocar todos os dados em uma planilha do Excel, por exemplo, pode copiar os gastos fixos de um mês para o outro e ganhar tempo. Aqui vale usar caderno, app no celular ou qualquer outra ferramenta com que você se adapte melhor – só não vale deixar nenhuma conta escapar.
Você pode começar com 3 categorias básicas: essencial, negociável e supérfluo.
A primeira é autoexplicativa: tudo o que você realmente não pode deixar de pagar (luz, água, plano de saúde, remédios, etc). Para a segunda categoria, pense em tudo o que teve que fazer por algum motivo, mas que, numa hora de aperto, poderia cortar ou segurar a onda para ter a despesa em outro momento (pintar a parede da sua sala que começou a ficar feia, a mensalidade do serviço de streaming, trocar a bateria de um relógio, por exemplo).
Todo o resto, é supérfluo: academia não frequentada, jantar com amigos, refazer o estoque de cerveja ou vinho, e por aí vai. Suas despesas essenciais têm que ser maiores do que os gastos das outras duas categorias somadas.
Nesse momento, defina o que você vai se permitir gastar em cada uma delas e inclua aí um percentual que será guardado (no mínimo 10% dos seus ganhos).
Ok, que você quer começar a poupar nós já sabemos. Mas, para quê? Parece meio óbvio, mas determinar um objetivo para o dinheiro que será guardado é muito importante. Chamar apenas de “guardar dinheiro” é muito vago. Até é possível que você queira poupar apenas por uma questão de segurança ou até mesmo para um futuro distante, como uma aposentadoria. Mesmo assim, é bom nomear. Quando damos nome, ficamos mais estimulados a guardar e, principalmente, a não gastar.
Pode ser para qualquer coisa: uma viagem, estudos, fundo de reserva emergencial, comprar algo que quer muito etc. Quando nomeamos, sabemos quanto tempo teremos que poupar, qual valor, qual a importância disso no caso de uma emergência em que você se sinta tentada a “assaltar” o cofrinho… quando nomeamos nosso objetivo de poupar, automaticamente atribuímos todas essas outras características e fica mais claro (e mais fácil) qual a meta final a ser alcançada.
Vale ressaltar aqui que planejar a poupança também é bacana. Então, aproveite que vai pensar em todos esses aspectos e coloque também no papel pontos como: qual valor preciso poupar para atingir meu objetivo em tanto tempo, em que momento do mês vou reservar esse dinheiro, se esse valor será fixo ou um percentual dos seus ganhos. Lembre-se: planejamento nunca é demais.
Esse momento pede bastante reflexão e sinceridade com você mesma. Quem quer guardar dinheiro precisa fazer alguns sacrifícios. Se você é aquele amigo de todas as horas que não perde um encontro com a turma, analise o quanto isso pesa na sua conta. Não dá pra trocar o restaurante caro por um encontro em casa? Fazer esse tipo de reflexão vai te ajudar com escolhas mais saudáveis para o seu bolso.
E não estamos falando aqui em cortar totalmente o lazer e prazeres da vida. Não! Isso também é uma parte importante das suas finanças. Mas é necessário avaliar possíveis exageros. Você pode diminuir a quantidade de lazer ou optar por programas mais econômicos.
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Lembre-se: rever seu estilo de vida para começar a poupar demanda sinceridade e equilíbrio. Corte o que é realmente supérfluo e que você pode abrir mão, mas nunca corte totalmente algo muito importante para você. Isso pode acabar te desestimulando a guardar dinheiro.
Viu um vestido maravilhoso na vitrine? Ou um pacote promocional daquela viagem que você sempre sonhou? Ou um eletrodoméstico que, “pensando bem”, você precisaria trocar? Pare tudo e pense: “Mas eu preciso MESMO?” “É hora de fazer isso?”
O imediatismo leva ao consumismo. Se você precisa comprar algo e a despesa cabe no seu orçamento, pesquise. Veja qual é o melhor custo-benefício, tente negociar um desconto à vista ou avalie se você pode comprar uma versão usada. Dá pra economizar bastante quando a gente deixa o impulso de lado e parte para uma compra planejada.
Mas caso você chegue à conclusão que não precisa tanto de um produto neste momento, abra mão sem dor no coração. Pense que tudo são escolhas: se você fizer uma compra por impulso estará abrindo mão de começar a poupar para realizar aquele sonho que você tanto almeja. Essa compra, nesse momento, te deixará mais longe do que você realmente quer. Tenha sempre em mente o objetivo pelo qual você está guardando dinheiro. Isso te ajuda a não gastar desnecessariamente e te incentiva a chegar onde quer.
Já esgotou todas as possibilidades de enxugar seus gastos? Tá na hora de aumentar a renda. Aqui, tudo vai depender da sua habilidade, disponibilidade e vontade de ganhar uma grana extra. Você pode virar professor ou consultor nas horas vagas, vender algo na sua casa que não usa faz tempo ou ainda cadastrar seu carro em aplicativos de compartilhamento de veículos.
Mesmo que você tenha um emprego fixo, dá pra arrumar um tempinho para fazer um bico ou trabalhar em algo por conta própria. É só se organizar e focar no que você faz de melhor. Mas lembre-se: essa renda extra é principalmente para você conseguir começar a poupar. Não vale aumentar os gastos ou “torrar” tudo por aí. Não esqueça do seu foco e mãos à obra!